2019-09-022019-09-0220121852-3935http://hdl.handle.net/2133/15934A proposta do trabalho foi comparar de que forma são descritas a língua portuguesa e a língua espanhola no Brasil e na Argentina, respectivamente. Para tanto, analisamos as gramáticas de maior circulação no âmbito acadêmico brasileiro e argentino. O corpus foi selecionado nos programas de estudo dos cursos de Letras das faculdades mais reconhecidas da Argentina e do Brasil. Foram analisadas três gramáticas argentinas e três gramáticas brasileiras. Nosso intuito foi identificar as correntes linguísticas que fundamentam estas gramáticas. O estudo mostra, aproximativamente em um corpus reduzido, quais as teorias linguísticas empregadas na hora de sistematizar, descrever, normatizar e pensar a língua portuguesa e espanhola no Brasil e na Argentina, respectivamente. Entendemos as gramáticas como documento sócio-histórico, como gênero tal como entendido na corrente do interacionismo sócio-discursivo. As gramáticas foram contextualizadas e interpretadas à luz da Análise do Discurso centrando-nos na heterogeneidade própria dos textos: a intertextualidade e o interdiscurso. Constatamos que as gramáticas foram concebidas de formas bem variadas na Argentina e no Brasil, já que respondem a diferentes problemáticas linguísticas. Para estes diferentes escopos foram mobilizados diferentes baseamentos teóricos. No caso do Brasil, se delineiam: o estruturalismo pós-saussureano em duas gramáticas e o formalismo gerativista em outra. Nas gramáticas argentinas predominou o formalismo: um formalismo mais gerativista em duas gramáticas e um formalismo funcionalista em outra.application/pdf90-99poropenAccessInteracionismo sócio-discursivoBrasilArgentinaGramática da Língua EspanholaGramática da Língua PortuguesaEstudo comparado das gramáticas de maior circulação no Brasil e na ArgentinaarticleRubio Scola, Virginia IreneAtribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5 AR)