O “sangue quente” que anima a classe. A luta dos professores públicos primários da corte imperial
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2011
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Paralelo 15 Editores
Resumen
Questionados sobre suas competências, sem condições apropriadas de trabalho
e submetidos a níveis de remuneração que, segundo eles mesmos,
os situa na miséria, os professores públicos primários da corte se agitam
na década de 1870, participam de encontros e reuniões, organizamse, lançam abaixoassinados, redigem manifestos, fundam jornais pedagógicos. Os professores debatem sobre a situação da instrução, a má remuneração, os métodos pedagógicos, a
legislação de ensino, o funcionamento das escolas e a formação dos professores.
Debates de um ofício que se profissionalizava e se organizava, que partia de
sentimentos de coesão, sentimentos surgidos de problemas comuns, ao longo do
trabalho realizado nas escolas das freguesias da corte. Movimentação que se dava
em um momento no qual os professores eram submetidos a um controle cada vez
maior por parte do Estado, por meio de legislações e ordens da Inspetoria Geral de
Instrução Primária e Secundária da Corte e, mesmo acatando as normas, os professores públicos buscavam subverter a ordem, ou seja, se não tinham força para rejeitar as normas, as modificavam de acordo com as posições que assumiam.
Descripción
Palabras clave
professores públicos primários, década de 1870, Brasil