Nicho de artefatos semióticos e externalismo cognitivo

Fecha

2021-07

Título de la revista

ISSN de la revista

Título del volumen

Editor

UNR Editora

Resumen

Descripción

Como fornecer um locus de observação para a noção formal de semiose? Temos sugerido que as noções de nicho e artefato são especialmente capazes de atualizar a tese, formulada por Peirce, de que não se pode pensar sem signos externos, associando-a a novos métodos e resultados empíricos e teóricos. Neste artigo, introduzimos a noção de nicho de artefatos semióticos. Em nossa abordagem, cognição é semiose, ação de signos, em um processo que toma a forma de construção de nichos. Em comparação com a noção corrente de artefato, artefatos semióticos são processos semióticos, signos-em-ação. Nichos de artefatos semióticos são espaços estruturados de condições fundamentais para estabilidade da semiose, como situacionalidade (co-localização) e distribuição temporal entre comunidades de agentes, artefatos, e seus ambientes. Nichos de artefatos semióticos oferecem condições para emergência de hábito e surpresa na semiose/cognição. Esta linha de investigação sugere uma semiótica cognitiva baseada em relações dinâmicas, distribuídas e emergentes.
How to provide a locus of observation for the formal notion of semiosis? We have been suggesting that the notions of niche and artifact are especially capable of updating the thesis, formulated by Peirce, that one cannot think without external signs, and that they associate this thesis to new empirical and theoretical methods and results. In this paper, we introduce the notion of niche of semiotic artifacts. In our approach, cognition is semiosis, sign-action, in a process that takes the form of niche construction. In comparison with current usages of the term artifact to mean a material “thing” which is produced, semiotic artifacts are processes, signs-in-action. Niches of semiotic artifacts are structured spaces of fundamental conditions for stability of sign-action, conditions such as situatedness (co-localization) and temporal distribution between communities of agents, artifacts, and their environments. Niches of semiotic artifacts offer conditions for emergence of habit and surprise in semiosis/cognition. This line of inquiry suggests a cognitive semiotics framework based on dynamical, distributed and emergent relations.

Palabras clave

Semiótica, Externalismo cognitivo, Nicho cognitivo, Peirce, Charles, Semiotics, Cognitive externalism

Citación